27 outubro 2011

Alfa pendular.

ar rasto poças de sangue
sol tam-se letras das mãos
o chão é uma sopa sem sentido
devia haver varre dores de palavras
[passo no Entroncamento a 174 Km/h
o relógio marca 14:53
e a temperatura, lá fora, hesita entre os 26 e os 27ºC]

4 comentários:

Francisco disse...

à velocidade da vida ... recolherias os meus fragmentos se os encontrasses espalhados pelas ruas?

Sandra Afonso disse...

[o meu comentário anterior desapareceu e eu não sei reproduzi-lo fielmente]
Francisco, às vezes penso que nem os meus próprios fragmentos reconheceria. Mas sou perita em recolher e dar casa a frangmentos de momentos, água, vento, sorrisos e passos que tropeçam em pedras que nunca estiveram lá. Um beijo.

Sandra Afonso disse...

*fragmentos

Francisco disse...

[a minha vida anterior desapareceu e eu não sei reproduzi-la fielmente]
Sandra, sempre te soube assim. Beijo