22 novembro 2012

Doomed.

"[…]
I don't mean to close the door
But for the record my heart is sore
You blew through me like bullet holes
Left stains on my sheets and stains on my soul
You left me broke down begging for change
Had to catch a ride with a man who's deranged
He had your hands and my father's face
Another western vampire
Different time same place
I have dreams that brings me sadness
Rain much deeper than a river
Sorrow flow through me
Tiny waves of shivers
Corny movies make me reminisce
They break me down easy on this generic love ship
First kiss frog and princess

I'm gonna shake you off though
I´m gonna get up on this horse and
And ride into the sunset
Look back with no remorse"

04 novembro 2012

Quotidiano.

"Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. E trocaria até esse beijo pela suspeita de uma saudade tua, de um único beijo que te dei." [MEC]

Este quotidiano, cheio de pele e corpo e da dor da incerteza, chegou-me hoje de forma virtual. Paradoxo da ausência e presença de palavras, do isolamento e de novas formas de comunicação.

24 outubro 2012

Quando for grande quero ser assim…

Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes
e calma


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in OBRA POÉTICA
 
[Acabadinho de ler no FB de uma amiga]

13 outubro 2012

Ontem.


























Descubro céus insuspeitos quase todos os dias.
Vagueiam sobre a água e sobre nós, poderosos e de beleza instântanea, única e invencível.
Lembram-nos da nossa dimensão mínima.
Somos pequenos, tão pequenos.
Como podemos ser o mundo de alguém?

11 outubro 2012

Pela primeira vez.

Hoje encontrei um arco-íris no meio do oceano.
[É impar a capacidade que a natureza tem de nos deslumbrar e surpreender…]

25 setembro 2012

Vida.

Enquanto há vida, há saudade. E se não tivermos saudades de nada, nem de ninguém… talvez tenhamos já morrido.

05 setembro 2012

Já Setembro.

Há vidas que procuro qualquer coisa
que não tenha espaço para viver a não ser no coração.  
No coração cabe tudo.
Não precisamos de prateleiras nem gavetas,
a vida encarrega-se de construir ninhos para o que sentimos.

Fecha portas, abre portas, acende luzes para ver melhor.
Encandeia.
A vida encandeia e às vezes é melhor estar no escuro.

Somos levados em viagens terríveis,
a sítios viscerais onde já morou a nossa alma.
Não queremos voltar.
Vamos arrastados pela mão de qualquer coisa que não conseguimos ver mas reconhecemos. Curiosidade mórbida de quem vê o seu próprio sangue.

18 junho 2012

Equilibrio instável.



Gostava de ter uma balança para a vida.
Mas depois não se tornaria tudo demasiado preciso e infinitamente rigoroso?

16 maio 2012

As bifurcações são f*didas.


Há palavras que rasgam mundos enquanto silêncios
(des)necessários solidificam (in)decisões.
Há caminhos, perda e sangue à mistura.
Dá-se tudo. Perde-se tudo. Volta-se a construir.
A vida faz das suas quando menos se espera.
E nós, o que faremos dela?

08 abril 2012

Grão a grão…

























Enche-se a alma de saudade.
Do toque passado,
a vertigem do confronto.
Contam-se momentos, um a um.
Antecipa-se uma esperança irracional.

02 abril 2012

I need to move.

Tentei escrever-te com o café.
Mas ainda há vocábulos de Novembro no ar e já estamos na Primavera.
O tempo não bate certo.
Os relógios pararam ou correm mais depressa.
Está tudo desfasado, num compasso imperceptível.
Há silêncios a crescer enquanto árvores são abatidas.
Vão-se braços e raízes.
Começar outra vez.
Outra vez.
Outra vez.
[Já não quero.]

11 março 2012

Recorrências.

Nas mesas do café tudo se repete
Ouvem-se palavras soltas
Excertos de respiração
partilham-se cortes oblíquos de vidas.

A borra no fundo da chávena não chega para
afogar pensamentos;
pintam-se numa folha.
Fica perdida.

O ponteiro dos minutos, agarrado à parede,
diz-nos que chegámos cedo, fora de horas.
No tempo também existem entrelinhas.

[O proprietário pede desculpa pelos 23% de IVA].

10 fevereiro 2012

Roliça?

Em homenagem ao Sol que teima neste ano de 2012 em ficar connosco dia após dia… e ao dia de ontem, que além de sol, teve mar, beijos e palavras que as mulheres, pelos vistos, parecem não gostar.
[Antes roliça que trinca-espinhas :)]
Não tenho os créditos da foto, porque pesquei-a na web. Se alguém souber de quem é, partilhe a info, pf.

12 janeiro 2012

E eis que…

… do poema do Joaquim Pessoa,
fica a última frase em repeat.


Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível. 
Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível. 
Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível. 
Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível. 
Só ver para lá do amor é de todo impossível.
Só ver para lá do amor é de todo impossível. 
Só ver para lá do amor é de todo impossível.

E agora?

09 janeiro 2012

Bandeira vermelha.

























Quem avisa, amigo é.
Ou… as pessoas que gostam verdadeiramente de nós são sempre bóias de salvação.