Tentei escrever-te com o café.
Mas ainda há vocábulos de Novembro no ar e já estamos na Primavera.
O tempo não bate certo.
Os relógios pararam ou correm mais depressa.
Está tudo desfasado, num compasso imperceptível.
Há silêncios a crescer enquanto árvores são abatidas.
Vão-se braços e raízes.
Começar outra vez.
Outra vez.
Outra vez.
[Já não quero.]
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