[Rabiscos e palavras, 11 de Outubro de 2004]
O sol queimaO nevoeiro que passa lá fora, infinitamente leve,
carrega o peso de histórias de todo o mundo.
Transportará as minhas?
Vamos a 980Km/h e nem assim consigo agarrar o que está dentro de mim.
É quase tudo infinitamente belo,
mas quando há um quase, nunca há o infinito.
O que está dentro de nós é bem maior.
Olhei para baixo
Está tudo suspenso, sem fios, sem rede,
parado no tempo.
Estamos acima das sombras.
[Islândia]
E, subitamente, a quebraa ruptura no céu,
o branco continua em terra
perdido de pessoas
inundado de alma.
[E é perante a imensidão que tenho de preencher os formulários de entrada nos EUA]
Mantém-se a paz, a perder de vista,cheia de ondulações sinuosas e abismos abruptos.
Equilíbrio.
A natureza tem a mais fiel balança de todas.
Sem comentários:
Enviar um comentário